De 39 mil para 3 mil casos: combate à dengue mostra resultados em Londrina l676k

Redação Bem Paraná
dengue londrina

Foto: Divulgação Prefeitura de Londrina

Entre janeiro e junho de 2025, Londrina registrou 3.390 casos confirmados da doença, uma queda drástica em relação ao mesmo período do ano ado, quando foram mais de 39 mil. O número de mortes também caiu, ando de 52 em 2024 para 7 neste ano.

Esse resultado é fruto de um trabalho intensivo, que envolve visitas a casas, recolhimento de entulhos, vacinação e até o uso de drones para identificar possíveis focos do mosquito Aedes aegypti.

Mutirões nos bairros e toneladas de lixo recolhidas 1u1j2v

Uma das frentes da luta contra o mosquito tem sido o Dia D de Combate à Dengue, que já ou por 16 bairros em 2025, segundo informações da prefeitura. Até agora, cerca de 20 mil imóveis foram visitados e 1,5 milhão de toneladas de materiais sem uso foram recolhida.

Vacinação e novas tecnologias entram no combate 256ar

A cidade também tem apostado na vacinação de crianças de 10 a 14 anos, com quase 5.700 doses aplicadas até agora. Outra aposta é o uso de drones, que ajudam a identificar focos do mosquito em locais altos ou de difícil o, como telhados, imóveis fechados e grandes áreas abandonadas.

Além disso, Londrina ampliou o uso de ovitrampas (armadilhas para os ovos do mosquito), cobrindo 100% da área urbana e dos distritos, o que torna a vigilância mais rápida e precisa.

Parcerias com a universidade 6v1se

Para reforçar as estratégias, Universidade Estadual de Londrina (UEL) ajuda com análises, estudos operacionais e capacitações das equipes. Outro destaque é a aplicação do método Wolbachia, uma bactéria que, ao ser inserida no mosquito, impede que ele transmita dengue, Zika, chikungunya e febre amarela urbana.

A luta contra a dengue continua, mesmo no frio 3x4j5t

Mesmo com o frio, que naturalmente reduz a proliferação do mosquito, as ações continuam. O gerente de Vigilância Ambiental da cidade, Nino Ribas, alerta que o Aedes aegypti é resistente e capaz de se adaptar ao ambiente. Por isso, é preciso manter a vigilância o ano todo.

“Estamos lidando com um organismo vivo, dotado de grande capacidade adaptativa, tanto às condições climáticas, quanto às intervenções humanas. Essa característica exige vigilância constante, atualização das estratégias e flexibilidade nas ações de controle vetorial”, lembra Ribas.