Cerca de 30 crianças lado a lado, metade mais ao fundo e a outra metade à frente. Elas usam roupas azuis e posam para a foto fazendo um coração com as mãos.
#PraTodosVerem Cerca de 30 crianças lado a lado, metade mais ao fundo e a outra metade à frente. Elas usam roupas azuis e posam para a foto fazendo um coração com as mãos.

Nesta quarta-feira, a Escola Bilingual Grande Aprendiz, localizada no bairro Santa Felicidade, convidou seus estudantes a vestirem azul como forma de apoio ao Dia Mundial de Conscientização sobre o Autismo, celebrado em 2 de abril. A iniciativa busca dar visibilidade ao Transtorno do Espectro Autista (TEA) e reforçar a importância da inclusão e do respeito às pessoas autistas no ambiente escolar.

A data, reconhecida oficialmente pela Organização das Nações Unidas (ONU), tem como principal objetivo disseminar informações sobre o TEA e estimular a construção de uma sociedade mais empática e acolhedora. “A proposta dessa ação é despertar empatia, dar visibilidade e promover o respeito às pessoas com autismo, além de fomentar reflexões sobre a importância da inclusão na escola”, explica Jucélia Chiquim, coordenadora pedagógica da instituição.

O azul, cor símbolo do autismo, foi escolhido para marcar a ação de maneira simbólica. Ao vestir essa cor, estudantes e educadores expressaram seu apoio à causa, reafirmando o compromisso da escola com a diversidade, o conhecimento e o acolhimento.

Segundo Jucélia, a inclusão começa com empatia e conhecimento. “Nossa escola tem o compromisso diário de criar um ambiente acolhedor, onde todas as crianças possam aprender, se desenvolver e conviver com respeito às suas individualidades. Entendemos que incluir é reconhecer o potencial único de cada estudante e oferecer as condições necessárias para que todos tenham o pleno à educação”, completa.

A diretora da escola Silmara Volpato complementa dizendo que essa ação é fundamental para criar um ambiente escolar onde todos os alunos se sintam valorizados e parte da comunidade. “A inclusão não apenas beneficia os alunos que precisam de e adicional, mas também enriquece a experiência de todos os estudantes, promovendo empatia, respeito e compreensão”. Uma das ações para que isso aconteça, diz Silmara, é a busca constante em capacitar os educadores e envolver as famílias para que todos possamos trabalhar juntos em prol desse objetivo.