
Estudos comprovam que 80% dos casos de tumores colorretais são provenientes dos pólipos intestinais. O câncer colorretal é o terceiro tipo mais comum na população brasileira, atrás apenas do câncer de pele e de mama nas mulheres e de próstata nos homens. Somente no Paraná são esperados 7 diagnósticos ao dia, segundo a estimativa do Instituto Nacional do Câncer (INCA), que aponta 2.560 novos casos para o estado e 45 mil em todo o país, em 2023.
A taxa de incidência de câncer de intestino no Paraná é uma das maiores do Brasil, com cerca de 20,8 casos a cada 100 mil habitantes, atrás apenas do Rio de Janeiro, Santa Catarina e São Paulo. De acordo com o Dr. João Antonio Schemberk Jr, Cirurgião do Aparelho Digestivo e Endoscopista do Eco Medical Center, em Curitiba, os exames de prevenção são indispensáveis. “A colonoscopia é indicada para todas as pessoas com mais de 45 anos, histórico familiar de câncer de cólon e para aquelas que apresentam sintomas de alterações intestinais. O tempo de intervalo entre os exames é definido em consulta médica de acordo com o caso de cada paciente”, explica o médico.
Você sabia?
Que a colonoscopia é o único exame que pode identificar e remover os pólipos intestinais que podem evoluir para o câncer de intestino? O examer permite diagnosticar e remover lesões no intestino antes que se tornem um câncer, o que faz com que tumores malignos do intestino sejam um dos únicos possíveis de prevenir. Os pólipos são retirados e encaminhados para um exame de biópsia, que aponta se a lesão é benigna, pré-cancerígena ou cancerígena.
Alerta para os sinais
Não existem causas específicas para o desenvolvimento de câncer intestinal, mas a herança genética é um fator importante nesses casos. Devido a alta incidência deste tumor é importante que todos fiquem atentos aos sinais como alteração no ritmo intestinal, dor ou cólica abdominal, presença de sangue nas fezes, emagrecimento e anemia sem causa aparente.
Aumenta procura por consultas em ambiente desospitalizado
Através de uma operação de referência, tendo como diferencial ambiente desospitalizado, mais de 35 especialidades médicas e todos os tipos de exames, o Eco Medical Center aumentou em 39% o número de atendimentos no mês de março. Desde sua inauguração, em junho de 2022, já foram realizados mais de 81,6 mil exames e 34,5 mil consultas.
Com uma estrutura moderna e aconchegante, áreas de descompressão, praças e integração, o ambiente é acolhedor e propício para receber pacientes e familiares. Além disso, é possível, por exemplo, a realização de um check-up completo de consultas e exames em um único dia, que envolve as especialidades de clínica médica, oftalmologia, cardiovascular, urologia e/ou ginecologia, o que torna o processo mais ágil e eficiente.
Iniciativa, investimento e expansão
O empreendimento recebeu um investimento total de R$120 milhões e tem uma gestão integrada, com 100% do edifício destinado à locação de espaços voltados para a saúde.
Localizado em uma região estratégica, ao lado do Hospital IPO, no bairro Água Verde, o edifício tem uma área construída de 20 mil metros quadrados e capacidade para atender até 7 mil pacientes por dia. Com 13 pavimentos, o espaço abriga clínicas e consultórios, além de 350 vagas de estacionamento.
O modelo de negócio do Eco Medical Center é tão inovador e promissor que já tem expansão prevista para outras cidades do Paraná e também nos estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
Pessoas com sequelas da Covid-19 estão mais propensas a serem sedentárias
Um estudo realizado por pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) e publicado recentemente no periódico Scientific Reports, coloca o sedentarismo na lista das principais sequelas da Covid-19.
Segundo o documento, pacientes que tiveram complicações, e apresentam atualmente apenas um sintoma como sequela, estão 57% mais propensos a inatividade física. Já aqueles com cinco ou mais sintomas, aumentam em 138% as chances de serem sedentários.
A pesquisa também aponta que a dor muscular/articular intensa (53%) está entre as principais sequelas da COVID-19 que favorecem o sedentarismo, juntamente com o estresse pós-traumático (53%), fadiga (101%) e insônia (69%).
A inatividade física pode aumentar o risco de acidente vascular cerebral (AVC), insuficiência renal crônica, diabetes e obesidade, e ainda pode prejudicar as articulações, especialmente as que am o peso do corpo, como o quadril e o joelho.
Segundo o médico ortopedista e cirurgião do joelho e do quadril, Thiago Fuchs, o impacto do sedentarismo foi intensificado pelas restrições de isolamento e medo relacionados à pandemia.
“O sedentarismo, juntamente com o isolamento, diminuiu a capacidade muscular dos pacientes, aumentou a dor nas articulações e ainda contribuiu com o ganho de peso, o que piora ainda mais o quadro de dor em pacientes com artrose de quadril e joelho”, afirma Thiago.
A pesquisa mostra que 17% dos participantes eram obesos, 58% tinham hipertensão e 35% foram diagnosticados com diabetes. O médico ortopedista Rogério Fuchs explica que esses fatores já considerados como comorbidades da Covid-19 podem ser agravados sem a devida prática de atividades físicas. “As lesões e desgastes nas articulações podem ocorrer de forma muito precoce entre os pacientes obesos e sedentários devido à alta carga colocada no joelho e quadril, principalmente quando não estão acostumados à prática de exercícios físicos. Em alguns casos, pode ser necessária a colocação de prótese no joelho ou quadril”, explica.
Fisioterapia ajudar a reverter o quadro
O acompanhamento médico para tratamento das sequelas é essencial para que a retomada de exercícios aconteça. Uma forma de reverter esse quadro é buscar mais qualidade de vida por meio da atividade física .
Segundo a fisioterapeuta Rubia Benatti é importante ter um olhar atento ao processo de reabilitação desses pacientes pós-Covid. “Muitas pessoas que ficaram na UTI com Covid-19 sofreram com a perda de massa muscular, alterações no sistema circulatório e neuromuscular, além de problemas nas articulações. Quando somado às demais sequelas, retomar ou iniciar uma atividade física pode sim ser um desafio. Por isso a importância do acompanhamento fisioterápico e multidisciplinar”, explica Benatti.